domingo, 23 de maio de 2010

Enfrentando Crises no Casamento

Texto Básico:
1 Corintios 13:4 - 7
O amor jamais acaba...

O fundamento do casamento

A mentalidade utilitarista tem tomado conta da sociedade moderna, onde cada um busca o queé seu. E a mentalidade egoísta da auto-satisfação e do proveito próprio (cada um quer levar vantagem em tudo). É aquele patrão que suga do empregado e depois o dispensa quando este já não lhe interessa mais. A mesma mentalidade descartável se observa no casamento, quando as pessoas parecem mais perguntar: "que vantagem que eu levo?"

Do que "o que é que eu estou trazendo para o casamento?". Os votos e os compromissos do casamento, tais como: "na felicidade ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença... até que a morte nos separe", são quebrados com a maior facilidade. Assim, quase tudo se torna desculpa para a separação e o divórcio. Infantilidade e leviandade são uma constante em nossa sociedade. Os casais não se esforçam mais como antigamente para enfrentar e superar os obstáculos que surgem no casamento. Não unem mais susas forças para remover os obstáculos ou seperá-los com criatividade e disposição. Mas, afinal, o que é casamento? Seria meramente um contrato social entre duas pessoas? O que deve sustentar um casamento? A falta de amor seria a desculpa legítima para se dissolver um casamento?

Ele tem em si grande dignidade e forçapor ser a ordenança santa através da qual Deus planejou a perpetuação da raça humana, até o fim dos tempos. No amor que nos une, nos vemos apenas a si mesmos no mundo, mas ao nos casar tornaremos um elo na cadeia das gerações que Deus faz aparecer e partir para a sua glória, chmando-as para o seu reino. Em seu amor, nós vemos apenas o sétimo céu da nossa felicidade, mas no casamento recebemos uma posição de responsabilidade perante o mundo e a raça humana. Seu amor é propriedade particular, mas o casamento não pertence a nós; é um símbolo social, uma função de responsabilidade.

Nossa sociedade tem perdido o senso da importância da aliança. Cada dia passa, as pessoas estão levando menos a sério os votos e os compromissos de fidelidade. O número de divórcios tem aumentado em ritimo muito acelerado e preocupante. Parece aue as pessaos não estão nem aí para o fato de Deus odiar o repúdio (Malaquias 2:10 - 16). Pensam que o divórcio é a solução para os problemas de relacionamento. Perderam o temor do Senhor que é a base de sustentação dos relacionamentos humanos como ensinou o Apóstolo Paulo (Efésio 5:21,22 e 25; Colossenses 3:18).
Paulo ressalta as expressões "no temor do Senhor", "como ao Senhor" e "como convém ao Senhor", mostrando que, respeitando a Deus e buscando agradá-lo, encontraremos uma maneira de nos entendermos bem com a outra pessoa. Temos aí um bom fundamento para a solução das diferenças, crises e problemas do casamento. Então, o casal, no temor do Senhor, deve levar a sério sua aliança e compromisso; ambos devem procurar nutrir o amor e o afeto. Cada um deve se esforçar por preservar a unidade, a harmonia, promovendo, assim, a felicidade do lar. E possível quando se tem vontade. quando se tem fé e quando se busca amar.

Enfrentando crises e dificuldades no casamento

Algumas áreas de atrito:
  1. Comportamento: Temperamento - reagimos de modo diferente, etc.
  2. Psicológicos: traumas e feridas na alma (necessário ser sensível ao cônjuge, conhecer seus dilemas interiores, seus traumas familiares:: maneira como foi criada, etc.
  3. Criação: hábitos fortíssimos e arraigados (toalhas e roupas; jogadas; limpeza e higiene; etc.
  4. Gostos diferentes;
  5. Supervalorização do irrisório, se faz uma tempestade num copo d'água: ronco por exemplo;
  6. Decisões e escolhas; decisões pessoais e profissionais: o marido, por exemplo, que vive trocando de emprego e comunica depois a esposa; mudança, comprars, etc - O ideal seria uma profunda participação nas decições mútuas;
  7. Finanças;
  8. Intromissões de familiares e amigos; como deve ser o relacionamento com os sogros? Quem deve estabelecer os limites? Como evitar problemas nesta área? Como solucionar os já existentes?
  9. Sexo e afeto;
  10. Quando o cônjuge é negligente para com suas responsabilidades;
  11. Vícios;
  12. Falta de comunicação; palavras duras e cruéis; carência de palavras amigas e cheia de afeto; falta de elogios em particular e em público;
  13. Ciúmes;
  14. Infidelidade, mentiras.
O que fazer quando brigamos? Somos humildes para reconhecer os nossos erros ou sempre nos justificamos? Sabemos pedir perdão? Somos maduros o suficiente para perdoar e buscar a reconciliação? Tomamos a iniciativa para a reaproximação ou ficamos esperando que o outro o faça? Estamos dispostos a renunciar aquilo que estourava nosso relacionamento conjugal e familiar, abandonando uma atitude egoísta e buscando o bem comum a todos? O que cada cônjuge pode fazer para melhorar o seu casamento?

O qu fazer quando o amor esfria ou acaba? A falta de amor não deve ser usada como desculpa para a separação. Vimo acima que o amor é a base para o casamento, mas que é o compromisso do casamento levado a sério que deve servir de base para a edificação e resistência do amor. O amor não é opção é mandamento. É dever de um cônjuge amar o outro. Amoré verbo, é ação. O amor não é algo externo a nós, como um raio que cai sobre nós, a respeito do qual não podemos fazer nada. Somos responsáveis pelo amor. Não podemos dizer: não amo mais, acabou. O que me resta fazer agora senão desistir? Ou, o que posso fazer já que não amo mais?. pois na verdade, você pode fazer muito. Você pode amar! Você pode investir no amor, plantar, regar, cultivar, fazer crescer. O amor é arma poderosa que pode transformar toda e qualquer situação. Plante o amor e colherá o fruto da felicidade. Devemos amar assim como Deus nos amou, de maneira incondicional. Mas, muitos dizem: Eu amarei se ele(a) fizer isso ou aquilo" O imediatismo e o utilitarismos presentes em nossa sociedade faz com que a maioria não esteja disposta a suportar as frustações geradas pelas relações humanas, o que gera ruptura prematura das relações de amor e amizade, não concedendo a elas o tempo necessário e a chance de sobreviver e de se solidificar. Maturidade é saber se impor as frustações em curto prazo para colher satisfação a médio e longo prazo. Você está disposto a investir amor no seu casamento?


Assim está escrito, assim nós cremos.
Paulo e Fabiane Oliveira